SINOPSE
"Chegar
a casa e sentir, ao rodar a chave da porta, a sensação estranha de liberdade,
de estar solta e salva, com tempo e disponibilidade para o que lhe apetecesse
era um sentimento que Angelina conhecia bem. Dois dias por semana chegava da
escola e ficava sozinha em casa, pois os pais estavam a trabalhar. Apenas tinha
presente as recomendações da mãe: "Não abras a porta a estranhos, não dês
conversa ao telefone, não brinques com coisas perigosas, como os fósforos ou o
fogão..." Mas, na verdade, a tarde era muito longa e, quando se está
sozinho, o tempo passa mais devagar."
E é neste
tempo de casa, que passa mais devagar, onde as coisas acontecem muito
depressa... movidas por dúvidas, certezas, fantasias, energias e agonias
próprias de uma menina que tem quase 11 anos e não gosta da escola, nem dos professores - e a quem até o
dicionário parece não querer ajudar a esclarecer o significado de certas
palavras!
É assim que Angelina se nos apresenta com
dificuldades de adaptação/integração na escola e com mau aproveitamento
escolar. As restantes personagens são a Rita, uma amiga próxima e de
características muito diferentes, e o grupo de "amigos", colegas da
turma. Naturalmente que ao longo da história surgem alguns adultos, uns bem
intencionados, como os professores, e outros nem tanto, para completarem as
"ralações" da nossa personagem principal!
Neste
romance juvenil, onde um espelho é capaz de fazer de amigo íntimo ou de diário,
e onde a puberdade já se faz anunciar, desenha-se uma viagem da escola a
caminho da vida, com venturas e desventuras próprias da idade e dos tempos actuais.
No fundo, tratam-se de verdadeiras aventuras que fazem crescer.
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